segunda-feira, 11 de junho de 2012

Um dia quase perfeito


Contra o Rio Maior, disputávamos a hipótese de um 5º lugar. Entrei com tudo e só parei de lutar quando o arbitro deu por terminada a partida.
Quem me viu jogar (o meu avó, a minha mãe e alguns entendidos na plateia) diz que fiz um dos melhores jogos desta época. Criei inúmeras situações de golo, quer individualmente quer colectivamente. Num desses lances, logo no início de jogo, entrei na área em drible pelo meio de dois adversários e (na opinião da maioria) sofri falta para penalti.
O árbitro, talvez por ser do Cartaxo, sobre o perigo de ser considerado caseiro, deu sempre o benefício para os de fora.
Acabámos por sofrer um golo de remate de fora da área num jogo que parecia ser dominado por nós.

Fui rapidamente buscar a bola ao fundo das redes da nossa baliza para a pôr no centro do terreno de jogo e tentar dar a volta ao resultado.
Eu e os meus colegas lutávamos com tudo, tivemos vários lances para fazer o empate mas o Gr (o melhor jogador da equipa contrária) defendia tudo!!!
E perto do fim, uma infelicidade do meu colega e amigo Rafael, a tentar cortar um cruzamento fez auto-golo. Tentei-o animar, sei que estas coisas custam muito a engolir e somos uma equipa para as coisas boas e coisas más.
No intervalo ouvíamos o nosso mister, um erro aqui e outro ali mas na forma geral estávamos muito bem.

Para a segunda parte entrámos com a mesma determinação mas o adversário tinha outra táctica, defender de toda a forma possível. Foram faltas a trás de faltas, quer puxões nas camisolas ou quando isso não resultava entravam com tudo, mesmo a partir.
Voltei a ser travado em falta dentro da área com uma daquelas entradas mesmo às pernas e o árbitro, mais uma vez, voltou a fazer que não viu.

Nada me travava de tentar fazer nem que fosse um golo, só mesmo o adversário que ia acumulando faltas. Numa dessas faltas, mais uma vez dentro da área, o adversário pontapeia a cabeça do nosso colega de equipa Zé Gomes. Escusado será dizer o que o árbitro fez.... nada!!! Eu estive sempre com o Zé a dar-lhe força, a partida para ele terminou mais cedo.
No fim do jogo, fui cumprimentar os meus adversários e misters como prova de desportivismo. Sai de cabeça erguida, pois tudo fiz para acabarmos com outro resultado.

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